domingo, 27 de abril de 2014

O Teorema Katherine - John Green

Olá...
Mais um livro de John Green, li também A culpa é das estrelas e Cidades de papel, e o que eu escrevi sobre o autor se confirma neste também, de usar o humor em situações sérias, padrão de personagens e percebi também que seus personagens tem uma idade, mas passa a impressão de ter outra. 

Ler o livro O Teorema Katherine é muito divertido, da mesma forma que os outros do mesmo autor. Conta a história de Colin Singleton que é um garoto especial. Ele conta que existem garotos gênios (que descobrem coisas) e os garotos Progídios (os que fazem as coisas). E ele se encaixa nos progídios. 
Ele é muito inteligente, viciado em anagramas, vencedor de um concurso kids da tv quando menor. Tem uma ótima memória para alguns fatos. O único defeito é que é egocêntrico, pois é filho único. 
Tem um amigo chamado Hassan, que é meio gordinho e complexado por causa do tamanho do seu peito. 
Os dois viraram amigos, e agora sempre que Colin diz algum fato que leu e que acha super interessante, e na verdade não é nada interessante, então Hassan dá um toque e ele fica sabendo o que falar.
Colin sabe falar cinco idiomas e é um garoto que entende tudo ao pé da letra. Seus pais percebendo que era um garoto diferente, desde quando pequeno, então deu a ele uma rotina ocupada para aprender e uma meta de páginas de livros para ler em um dia, assim acabou se tornando um rapaz inteligente, porém tinha dificuldades em arrumar amizades, Hassan percebendo isso fez amizade com ele.

A história começa com Colin numa tristeza, pois sua namorada Katherine terminou o namoro. 

Ele e Hassan resolvem viajar e descansar a cabeça por alguns dias da sua cidade e acabaram se interessando por uma cidadezinha Tenesse, devido a um túmulo famoso e conhecem Lindsey Wes Lee e sua mãe (dona da fabrica de absorvente interno que dá emprego para as pessoas dessa cidade), eles ficam hospedados na mansão cor-de-rosa da mãe de Lindsey, pois ela ofereceu um serviço, que seria entrevistar pessoas nos quatro cantos da cidade.

Até aí tudo bem, só que Colin nos conta que teve dezenove namoradas e todas com o nome de Katherine, então ele as chamava de KI, KII, KIII...

Ele percebe que sempre são elas as terminantes e ele o terminado e pensando, resolveu criar um teorema matemático para provar quando que duraria os relacionamentos e quem iria terminar.

Ele se empenha nesse teorema. Descobre que uma dessas K, ele que foi o terminante. Ele começa desistindo, mas com ajuda de Lindsey vai conseguir provar.


Lindsey tem um namorado, também chamado Colin, que Colin e Hassan o chamam de O outro Colin, OOC. Ela confia no Colin (personagem principal) e o leva a uma caverna, onde só ela conhece e conta a ele coisas que não conta a mais ninguém. E desde que os dois se encontraram, nós leitores desconfiamos que esses dois podem, talvez  ficar juntos, acabando com essa regra de ele só namorar Katherine.


Este livro nós faz termos exames de consciência, assim como o Cidades de Papel. E ele cita umas duas vezes o livro O Apanhador no Campo de Centeio. Me diverti lendo ele. Recomendo!!!



terça-feira, 15 de abril de 2014

O Apanhador no Campo de Centeio - Jerome David Salinger

Olá, vou escrever hoje deste livro, que ouvia falar muito do título e curiosa peguei para ler...

A história é contada por Holden Caulfield. Ele conta casos que aconteceram num período de 3 dias...
Normalmente a maioria dos livros conseguimos de início perceber qual o perfil do personagem, mas este não foi assim. O Holden é muito contraditório com ele mesmo, indeciso. Ao mesmo tempo que gosta de alguém, daqui a pouco não gosta mais, ao mesmo tempo que é agressivo e decidido é sensível e confuso, às vezes chega ser amoroso...
Usa muito as expressões: "No duro", "pra chuchu", "é chato", e isso acaba cansando.

A história se passa em Nova York, Holden tem 16 anos e é perturbado por não lhe darem muita atenção nos seus desejos, devido ser muito jovem.
A história começa ele sendo expulso de um dos melhores colégios para rapazes. Ele foi expulso por não ter passado nas matérias (só passou em inglês). E então teria que ir para sua casa na quarta, mas teve uma briga com um colega de quarto e decidiu ir embora antes, porém não queria aparecer na casa de seus pais antes da data combinada e ficou pelas ruas refletindo. Foi para um hotel, como não estava com sono, foi em casas noturnas, restaurantes e etc. Encontrou com uma amiga, quase deitou com uma prostituta gastou praticamente todo o dinheiro dado pela avó... Ficou bêbado, arrumou briga, desmaiou, fez oferta de caridade, planejou fugir....

Em um desses casos, ele conta de seu irmão que faleceu e deixou para ele uma luva de basebol. Nesta luva havia escrito poemas... Seu irmão escrevera na luva, para enquanto estivesse ocioso no jogo, tivesse algo para ler.
Com saudade de sua irmã Phoebe foi para casa escondido de noite... Ela ficou assustada com medo do pai dar uma bronca e o penalizar gravemente por ter sido expulso de novo (já tinha sido expulso de mais uns 3 colégios). Na sua casa ele dança, faz promessas e sempre refletindo sobre seu futuro... Ele conta que tinha vontade de ser um apanhador no campo de centeio, salvando as crianças que queriam passar por ele...


Bom, o fundamento do livro é legal, mostra que Holden está cansado da falsidade que o cerca e se mostra muito sincero e imaturo para a vida. E também, a época de 50 em que foi publicada, este livro mostra de outro modo, o que se passava na cabeça desses jovens, e foi responsável por criar a cultura-jovem em que, até então, não podiam se expressar e não tinham voz ativa.


Mas não gostei de ter lido... é muito cansativo... esperei até o fim para ter algo interessante. Na verdade eu lia e ficava pensando: Cadê a história? Daqui a pouco deve começar a história de verdade... mas aí percebi que já estava quase terminando e ainda não via nada assim que eu pudesse pensar que foi um ótimo livro...

Eu sei que pensei assim que é porque é nos dias de hoje, como já disse na época que foi escrito foi uma revolução literária...

Então...
Até a próxima...
S2




sábado, 12 de abril de 2014

Olá

Oi...
Estou terminando de ler o Apanhador no Campo de Centeio... desde que ouvi falar dele, quis ler, sabe? Ainda espero que o livro me surpreenda, porque está meio chato... Assim que terminar eu conto.

BJS

terça-feira, 8 de abril de 2014

Cidades de papel - John Green

Oi gente!!!


Li Cidades de papel, do mesmo autor de A Culpa é das Estrelas e percebi que o autor tem o costume em ambos os livros, em usar o humor em situações que às vezes deveriam ser encaradas mais seriamente, ele tem na verdade um padrão de personagens...

Neste livro a história é contada por Quentin Jacobsen, o Q.
Ele tinha uma amiga de infância, colega de escola e vizinha desde os 02 anos chamada Margo Roth Spiegelman, que desde cedo brincavam juntos, porém ambos cresceram e cada um descobriu um grupo de amizade diferente se distanciando um do outro, pois ela muito linda, rodeada de amigos, pois era muito popular e ele não tinha um grupo grande, só colegas nerds como ele mesmo e que também não eram populares.

Quando crianças eles compartilharam uma história assustadora, pois encontraram em um parquinho um homem morto e Margo, muito curiosa, tentou descobrir o motivo que o sujeito foi morto. Assim a imagem que ela tinha de Q era que ele era medroso e certinho, porque ele não teve coragem de ir com ela saber da história do homem. Quentin sempre pensava em Margo, ainda mais depois deste acontecimento, porém ambos já estavam em idades e amizades diferentes.

Passou-se o tempo, com 17 anos ambos. Margo tinha um namoradinho de colégio que estava a traindo com uma amiga e todas as amigas dela sabiam (menos a Lacy) e nenhuma a contou. Certa vez uma amiga resolveu contar e assim ela planejou 11 itens para se fazer na madrugada, entre esses 11 umas vinganças, não só para o namorado, como para as "amigas" que esconderam dela a traição.

De noite foi na janela de Q e o convenceu a ir com ela.
Eles ficaram a madrugada toda na rua. Deram uma lição nas amigas e no traidor, em um rapaz metido a fortão da escola e exploram lugares como o parque, um edifício abandonado e em um que fica no centro, que de lá de cima dá pra ver toda cidade.
Neste momento que Margo fala que Orlando é uma cidade de papel. Ela fala que a cidade foi construída com ruas sem saída, casas construídas para após virem à baixo, pessoas que vivem falsamente, "queimando o futuro" com obsessão em possuir, porém são todos frágeis como papéis, dobráveis, que na verdade não se importam realmente com as coisas. E ela afirma que é uma garota de papel...

A noite termina, ambos vão para casa e Q espera o amanhã pensando que, após essa noite de aventura, Margo largue os amigos e venha se incluir no grupo de amizade dele. Porém ela não apareceu. Ela fugiu...

Quentin fica assustado e triste, mas pensa que ela poderia voltar, como fez nas outras vezes que saiu escondida, mas com o passar do tempo ele pensa que a encontrará morta como encontrou aquele homem no parquinho.
Nas outras vezes ela deixou pistas, não muitos claras, de onde foi e desta vez Q encontrou uma série de pistas em livro de poesia de uma cantor que Q não sabia que ela gostava, no batente da porta, em mapas (esta pista foi um descuido) e Q e seus amigos, no dia da colação de grau, partem em uma viagem de mais de 20 hora atrás de Margo. Vão Quentin, Radar (os pais deste colecionava papais nóeis negros), Ben(apelidado de mija-sangue) e sua nova namorada Lancey. Eles passam por muitos acontecimentos no caminho para tentar achar o local que Q achava que Margo estava e acabam descobrindo uma Margo que antes não conheciam.

Os personagens são muito engraçados e bem humorados, o que faz dar mais vontade de ler. O final foi o esperado por mim. Quero ler outro deste autor...










quinta-feira, 3 de abril de 2014

Hoje eu sou Alice - Alice Jamieson

Olá, mais um livro lido!!!

Este livro foi escrito pela própria personagem, muito emocionante e interessante.
Aborda assuntos como pedofilia, sadismo, abuso sexual, violência contra mulheres e o medo das mesmas de se revelarem.

Chorei horrores!!!

A história é contada por Alice que inicialmente nos revela que sofre de problemas de memória, pois tem vários brancos, sem saber o que fez em determinadas situações. Aos poucos ela vai nos revelando mais coisas e cada vez fica mais interessante.

Alice tem pesadelos, em que se vê sendo abusada sexualmente pelo pai, mas ela não acredita que isso seja verdade, pois não se lembra disso ter acontecido, embora teve cistite quando criança por este motivo, futuramente vai ligando as coisas. Nos conta várias memórias como aranhas que foram colocadas no seu corpo nu pelo seu pai, chama de vela nos seus pés, gosto do sêmen na boca e seus pensamentos inocentes somente querendo agradar a ele.

Ela nos conta a sua vida de acordo vai crescendo e percebemos que foi abusada desde os 06 meses de vida até sair de casa, não só pelo pai, como também pelo amigo dele e de vários outros que se encontravam em um lugar onde várias outras crianças que, obedientes aos pais, deixavam ser abusadas. Lá as crianças também eram obrigadas a cortar cabritos e retirar seus órgãos internos, inclusive o coração.

Alice várias vezes era trancada dentro de um quarto, onde guardava seus brinquedos, e lá ficava sem entender o porquê de estar sendo penalizada. Nestes momentos, normalmente, seus pais ficavam brigando e ela acreditava que era o motivo pela briga. Para as outras pessoas, eles pareciam a família perfeita, mas seus pais já não estavam mais juntos e sua mãe o traía. Segundo Alice, ela fingia ser alguém que não era no seu próprio lar.

Ela se refugiava nos estudos. Sempre era a primeira da turma, não aceitava tirar menos que 10. Na pré-adolescência teve anorexia, que permaneceu com 36kg até aos 30 anos (+ou-), e foi diagnosticada com TOC doença um pouco comum em adolescentes.

Desde a essa época, tentava ter controle psiquiátrico, mas era resistente e não se revelava, pois pensava que na verdade essas memórias que, estavam agora vindo à tona, era criação da sua mente e que ninguém acreditaria.

Alice se desafiava, e um dos desafios era na corrida, uma vez participou de um campeonato onde ganhou. Correu, se não engano, 26km e doou todo o dinheiro para associações que ajudam crianças sofridas de abusos sexuais. Ela também tinha uma cisma que ficava 3 horas se esfregando no banheiro, tentando apagar da pele o toque dos seus abusadores.

Alice começou a escutar uma voz que sempre a colocava como inferior, que ninguém gostava dela e a mandava se matar, futuramente chama essa voz de professor e o materializa algumas vezes.

O único homem que ela amava era o avô materno, sempre muito amável e de muita sabedoria, mas este morreu...

No decorrer do livro Alice é diagnosticada com esquizofrenia, mas na verdade sofria de Transtorno de Personalidade Multipla. Ela, agora adulta, tinhas outras personalidades que guardavam a memória dos abusos. Essas personalidades alternativas, que ela chama de crianças, se manifestavam com seu próprio comportamento e voz, uma vez que ela não teve infância, então agora sua criança reprimida era manifestada. Ela cita suas personalidades com nomes, como Bylli de cinco anos que gosta de brincar de montar peças e atirar com um revolver de brinquedo e às vezes era agressivo. Samuel de seis anos que chora o tempo todo como Alice 2, de seis meses. Kato de dezesseis anos, rebelde e nervoso. Shirley de quatorze anos, normalmente ela que incitava kato a cortar os pulsos e Eliza que, segundo descrição, é filha do demônio e etc....

Alice com pensamentos suicidas tenta tratamento, mas sempre tem recaída, ou de drogas, ou de bebidas, ou de overdose de remédios ou de tentativas de suicídio...

Uma vez, uma das personalidades dela a leva à casa do pai para o confrontar, mas foi uma das partes do livro que mais morri de ódio dele.

Esse livro nos chama muito a atenção pelos problemas enfrentados por Alice e antes de terminar fiquei me perguntando: Será que depois de tudo isso ela conseguiu seguir em frente, será que teve algo que mudou e a ajudou sobreviver? Ela praticamente era sozinha no mundo para enfrentar suas dificuldades. Depois ela conta para a mãe tudo, mas mesmo assim continua enfrentando sozinha. Sua companhia era seus remédios, os loucos que de vez em quando ficavam na mesma clínica e seus psiquiatras.

Terminando de ler percebo que realmente só o amor supera todos os obstáculos.


Fiz esse resumo detalhado, porque não conseguiria só contar por alto a história, tem tantos detalhes que não consigo esquecer.

Assim então, nos desperta para este assunto de abusos na infância e de violência que estão silenciados e que deveriam ser combatidos para um dia isso acabar.





terça-feira, 1 de abril de 2014

A Gaiola de vidro - Colin Wilson

Olá...


Fiquei com vontade de ler este livro por curiosidade no título. 

A história se inicia com o personagem Damon Reader que é um escritor e especialista em Willian Blake, sendo contactado pela polícia, pois estão ocorrendo vários assassinatos em Londres.

As vítimas são abandonadas à margem do Rio Tamisa e ao lado dos corpos sempre são rabiscados versos deste poeta místico Blake. 

A polícia pede ajuda para descobrir quem é o assassino, imaginam que seria um psicopata e que talvez se corresponde com Reader e levam algumas cartas de fãs para verificar alguma ligação. Ele se decide ir para Londres e seguir a própia intuição e sorte. 

Reader consegue algumas pistas de um assassinato ocorrido a dois anos atrás e consegue descrições do suposto assassino. Ele mais algumas pessoas se envolve nessa busca ao autor dos assassinatos com algumas dicas do porquê deste ato, e também supõe que ele tentou se suicidar, assim eles estudam a natureza da violência aqui citada.


 A história também conta do carinho que Damon tem pela sobrinha do amigo dele e da paixão dela por ele, que ficam "noivos", e a partir daí que ele decide investigar o caso para mostrar ao tio a experiencia de vida dele.

Interessante que o suposto assassino tem uma cobra jiboia, que decidiu tê-la para provar o que o pai falava delas, e na casa dele ela fica em uma gaiola de vidro, daí surgiu o título da história.


Gostei do livro, lógico que prefiro romance, mas este de detetive foi bom. A história não é cansativa e é gostoso de ler.. A única coisa que fiquei frustada é que o autor não conta se Reader fica com Sarah, a sobrinha do amigo.... Eu imagino que sim.