terça-feira, 23 de agosto de 2016

A Dama da Meia-Noite

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capa do livro
Olá pessoas!

Trouxe novamente um livro sobre os caçadores de sombras. Pois é, lembra da saga Instrumentos mortais e Peças infernais? A escritora lançou um primeiro livro de uma nova trilogia (talvez), que é este, como "continuação" do último de Instrumentos mortais, e está maravilhoso. Este livro me fez gostar ainda mais das suas histórias fantásticas.

Emma Carstairs é uma de nossas protagonistas, quem conhece a história sabe que perdeu seus pais, mas não acredita que quem os matou foi o mesmo da guerra maligna que afrontou o povo. Ela sabe que os sinais que encontraram neles eram diferentes. Seus pais foram encontrados queimados, afogados e com marcas nos seus corpos estranhas. Ela estaria sozinha neste mundo, a não ser por seu parabatai e sua família, que não a abandonou, mesmo depois de todo o problema que enfrentaram.

Julian Blackthorn é o parabatai de qual falei. Os parabatais são melhores amigos, vão onde o outro vai, um protege o outro e suas marcas feitas por eles são mais fortes. E justamente por isso eles puderam ficar juntos como uma família no instituto de Londres. Na batalha que ocorreu o pai de Julian ficou "contaminado" e teve que ser morto, seu irmão mais velho, que era meio fada foi levado para a caçada selvagem e sua irmã, também mais velha e meio fada teve que ser exilada após se casar. Isso tudo consequência da guerra maligna e traição das fadas. Então Julian ficou e se sentiu responsável por seus muitos irmãos. Ainda eram muito pequenos, cheios de traumas e medos. Seu tio que veio morar no instituto não se tornou um novo pai e Julian tomou este lugar na vida dos pequenos. Tudo isso com a ajuda de Emma que não saiu do seu lado.

"(...) dá pra ver por que dizem que não se pode separar parabatai, vocês simplesmente combinam como... - Sherlock Holmes e Watson - Disse Ty, que tinha voltado a ler. - chocolate e manteiga de amendoim - acrescentou tavy."


Emma nunca esquecera de como seus pais morreram e prometeu vingança. Prometeu que descobriria o assassino. E então, na cidade começa a acontecer vários assassinatos iguais ao dos seus pais, e ela vê ali uma oportunidade de pesquisar e alcançar seu objetivo. Além disso, era de interesse das fadas que descobrissem, uma vez que mataram algumas de seu povo, então fizeram um acordo debaixo dos panos. O acordo consistia em Julian, Emma e seus irmãos descobrirem o assassino sem a clave ficar sabendo, e assim seu irmão Mark, que estaria com a caçada selvagem poderia voltar até encontrarem, após isso ele escolheria se iria voltar com as fadas ou ficasse com seus irmãos.


"Passei anos no Reino das Fadas, lá é um lugar onde o sangue mortal é transformado em fogo. É um lugar de beleza e horror, além de tudo que se pode imaginar aqui. Cavalguei com a caçada Selvagem. Talhei um caminho claro de liberdade entre as estrelas e fui mais rápido que o vento. E agora me pedem para caminhar na terra outra vez. - Seu lugar é onde é amado -assegurou Emma."

Interessante é que a autora nos apresenta um povo que antes não foi citado antes. Pessoas que tem a visão, mas não pertence a nenhum grupo já citado antes nos livros. Achei o máximo e muito lógico. Essas pessoas iram formar uma boa história.

"A lei é dura, mas é a lei" é a frase que mais foi citada neste livro, e isso se dá devido a uma regra simples. Parabatais não podem se apaixonar. Acho que não seria um spoiler muito grande se eu disser que esse amor impossível vai nascer e virará a história central do livro. Agora, qual o mistério por detrás disso?

Adorei que a escritora não nos deixou somente na saudade dos outros personagens dos outros livros, eles aparecem aqui, mas ao mesmo tempo não tirando o foco dos nossos protagonistas. Mais uma vez aprendemos um lição sobre confiança.

Indico muito este livro, confesso que teve umas partes que chorei e a escritora é muito inteligente por aproveitar os muitos personagens e isso nos faz gostar ainda mais da história e deste universo.

"-Quando você ama alguém, a pessoa se torna parde de quem você é. Está presente e, tudo que você faz. Ela é o ar que você respira, a água que você bebe e o sangue que corre em suas veias. O toque dela fica na sua pele, a voz permanece nos seus ouvidos, e os pensamentos, na sua cabeça. Você conhece os sonhos da pessoa, porque os pesadelos agridem seu coração, e os sonhos bons também são os seus. E você acha que a pessoa é perfeita, mas conhece os defeitos dela, sua verdade profunda e as sombras de todos os segredos que ela carrega, e esses segredos não te assustam; na verdade, fazem com que você ame ainda mais, porque você não quer a perfeição. Você quer a pessoa. (...)"


Eleanor e Park


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Descrição da foto: Eleanor e Park, de costas, sendo que só dá pra ver seus cabelos.
Ambos estão compartilhando fones de ouvidos.













Olá pessoas!
Trouxe mais uma nova leitura. Este livro é o quarto e último livro da maratona literária, onde o tema seria diversidades, e é o que este livro retrata, então vamos para a história.


Park é um garoto de dezesseis anos, coreano, por isso é o diferente na sua escola. Sempre quieto no seu canto, não se misturava com os garotos bagunceiros, mas também não eram inimigos. Completamente apaixonado por HQs e músicas. Em casa ele vê a diferença entre si, seu irmão e seu pai que sempre os compara e os põe em desafios.

Acontece que na vizinhança chega um garota esquisita, a Eleanor. Ela sendo ruiva, já chama atenção por esta diferença, e além disto suas roupas eram estranhas, meio largas, masculinas, seus cabelos cacheados, armados por falta de cuidados, ela era meio desmazelada.

Na condução que levaria à escola, o único lugar vago seria do lado de Park, então eles tiveram que compartilhar o banco até lá. Inicialmente ele ignora a presença da garota, mas com o tempo, vendo que ela lia suas HQs por cima de seu ombro, não teve como ignorar sua presença.

Eleanor não é a esquisita somente na escola, dentro de casa também. Filha mais velha de uma família problemática. Sua mãe se casou de novo, seu pai nunca mais fez questão de vê-los. Seu padrasto um canalha safado, que só bebe e briga. Foi obrigada a passar um ano longe, devido um problema no passado e agora está tentando viver novamente com seus irmãos e sua mãe. Tenta ignorar a submissão da mãe frente a agressividade do padrasto, a pobreza e a carência dos seus irmãos, mas o que resta é enfrentar tudo isso.

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Descrição da imagem: Quando viu Eleanor vindo até ele na segunda de manhã,
Park quis correr até ela e tomá-la nos braços.
Como um daqueles caras das novelas que a mãe dele assistia.
Ele apoiou as mãos nas alças da mochila para se conter...
Foi meio que maravilhoso.
Mesmo sendo tão diferentes, de uma forma estranha cresce uma enorme amizade, que para ambos os ajuda a passar pelos desafios, e ao mesmo tempo sem conhecimento de que um ajuda o outro nos seus problemas.


Park começa a separar suas melhores histórias em quadrinhos para ela ler em casa, e isso para ela se torna um tesouro compartilhado. Também compartilhavam gostos musicais:

"As vezes, parecia que ela jamais poderia fazer por Park algo similar ao que ele fazia por ela. Era como se ele despejasse todo um tesouro sobre ela a cada manhã sem nem refletir sobre seu ato, sem notar quanto tudo aquilo valia."


Foram ousados por ficarem de mãos dadas, e acabaram aprendendo um com o outro a não se importarem com o que os outros falavam. Aprenderam a achar um no outro o porto seguro.

"(Além disso, eles não ficavam apenas de mãos dadas. Park tocava as mãos dela como se fossem algo raro e precioso, como se seus dedos estivessem intimimamente conectados com o restante de seu corpo. O que, é claro, era fato. Difícil explicar. Ele a fazia sentir como se ela fosse mais do que a soma de suas partes.)"


O romance deles foi tão lindo e suas vidas tão sofridas que nunca torci tanto por um casal. A leitura muito leve, um melado de tão doce e amargo igual fel, o sofrimento que acaba balanceando.


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Descrição da foto: Uma fanart dos nossos personagens
se beijando apaixonadamente.
O que mais dizer? O livro retrata preconceitos, prostituição, abuso, bulling; Nos faz apaixonar e torcer. Nos faz querer o fim da história para saber o que vai acontecer, mas ao mesmo tempo não quer terminar, pois tá muito bom. Um livro totalmente imprevisível para mim.

Abaixo alguns trechos dos mais lindos que separei para vocês:


"Ele sabe que vou gostar de uma canção antes mesmo e eu tê-la ouvido. Ele ri das minhas piadas antes mesmo que eu chegue ao final. Tem um lugar no peito dele, logo abaixo da garganta, que me faz querer deixá-lo abrir portas para mim. Existe apenas um dele."


"Eu sei- respodeu Eleanor. - tenho vontade de engolo-lo de tanto beijo."

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O Reino Secreto de Tood

Resultado de imagem para o reino secreto de toddOlá pessoas! Trouxe mais um bom livro, de infanto juvenil fantasioso, mas valeu a pena. Todd é um garoto bagunceiro, esta no sexto ano e como todo garoto tradicional é perseguido por garotos maiores e maus. Seu melhor amigo é como ele e alucinado por um desenho de HQ.


Como já disse, ele sendo muito bagunceiro, sua mãe já está cansada de mandá-lo arrumar seu chiqueiro. Mas começar por onde? Pelas roupas espalhadas na cama, na bagunça do chão ou pelas comidas espalhadas que nem lembrava que não tinha terminado de comer?

Tentando começar a arrumar, se deparou com sua meia de beisebol usada no mês anterior e resolveu olhar lá dentro... Eis que descobriu uma nova raça de seres vivos que foram criados a partir de seu chulé. Eram seres minúsculos, que tinha língua própria, semelhante ao que bebês falam quando ainda não querem falar com humanos.

Esses novos seres eram muito interessantes e inteligentes. Faziam cabanas e sabiam fazer fogo pra cozinhar seus alimentos (unhas, peles mortas). Consideravam Todd o todo poderoso, pois foram suas criações e por isso também tinham muito respeito.
Sua vizinha nerd, chata e falante também ficou tendo o conhecimento do seu novo povo e muito animada fez um óculos-microscópico pra poder vê-los melhor.

Essa raça foi nomeada como Toddianos e tinham de todas as idades. Aprenderam a se comunicar com o seu criador bem rápido.

Na escola, o valentão que perseguia Todd quis fazer um trabalho de ciências junto com ele, assim viu a oportunidade de ser mais popular. E Por um descuido Max descobriu os toddianos e persuadiu a usá-los no trabalho fazendo números de circo.

Todd, que não era capaz de criar um caranguejo e nem peixinhos agora estava com a missão de livrar seu povo das guarras do maligno Max...

Viajado este livro, né? Mas curti. Além disso ele nos trás valores como fidelidade na amizade e popularidade. Distrai bastante com essa história. 😂

um cesto de roupa suja, nojentas, fedidas e com moscas sobrevoando.